Logo, a vida é uma grande prova de múltipla escolha. Nela, há só um caminho certo e outros tantos que são errados. Tirando aqueles que “chutam” e acertam sem querer, o que não tem chance de acontecer em nossa vida, só acerta quem está bem preparado, quem estudou, quem se dedicou a isso...
O certo e o errado, assim como o bem e o mal, convivem lado a lado dentro de nós. Existem dois “eu”. Lembra daqueles desenhos em que aparecem um diabinho e um anjinho soprando no ouvido da personagem o que fazer? Pois é mais ou menos assim que funciona. A escolha entre o certo e o errado deve partir de dentro de nós.
Ora, se existem dois “eu” com opiniões tão diferentes e eu preciso tomar decisões importantes, como o caminho que devo seguir, então, em primeiro lugar, devo iniciar uma batalha entre essas duas personalidades. Qual “eu” eu quero ser? Quem é a pessoa que eu quero mostrar para os outros?
Após descobrir qual dos seus “eu” você deseja ser, comece a batalha. Numa disputa, quem vence é o mais forte seja física, mental ou espiritualmente. Se quem vence é o mais forte, fortaleça o “eu” que você decidiu ser. Não aceite palavras contrárias ao que você quer ser, mesmo que essas palavras venham de você mesmo.
Se você escolheu o caminho do bem, fica uma dica: peça ajuda ao Senhor, ele é o mais interessado em que a sua vida seja de retidão. E, outra coisa, não olhe pra trás, não mude o caminho, não se arrependa de ter escolhido o caminho melhor, mesmo que seja difícil e estreito. O fim daqueles que optam pelo “eu do mal” não é em nada invejável.
O apóstolo Paulo diz em Filipenses 4:13: “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”. Na verdade, as pessoas só lembram-se desse texto quando se acham no direito de cobrar algo de Deus. Esquecem de ler os versículos anteriores. No 12 por exemplo, diz: “Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”.
Aquele que opta por um “eu” que vai te levar ou pro caminho do bem ou do mal, tem que levar com ele as conseqüências disso. Se eu acredito que o “eu” que deve prevalecer é o do bem, e o fortaleço com a ajuda de Deus, tenho que saber que esse deve ser um caminho sem volta, e continuar nele apesar de tudo o que vier a acontecer e de todas as dificuldades que aparecerem durante o percurso.
Na batalha do eu contra eu mesma, eu já sei quem quero que vença. E você?
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