"E que é que eu posso fazer?" perguntou Eliseu. “Quanto de alimento a senhora tem em casa?" "Não tenho nada, a não ser uma garrafa de azeite," respondeu a mulher. “Então vá aos vizinhos e amigos, e peça que lhe emprestem muitas vasilhas vazias: garrafas, jarras, potes!" disse o profeta. “Depois entre em sua casa com seus filhos e feche a porta”. E então comece a encher as vasilhas vazias com o azeite que a senhora tem na garrafa, e vá pondo de lado as que estiverem cheias! Assim ela fez. Os filhos iam trazendo as vasilhas vazias, uma a uma, e ela ia enchendo e colocando de lado. Logo todas as vasilhas estavam cheias até à boca! "Tragam mais uma vasilha", disse ela aos filhos. E eles responderam: "Já lhe entregamos todas, mamãe; não há mais nenhuma." Então se acabou o azeite da garrafa! Ela correu a contar ao profeta Eliseu o que havia acontecido. E ele disse: “Agora vá vender todo o azeite; com o dinheiro a senhora paga as dividas, e ainda sobrará bastante para viver com os seus filhos”! (II Reis 4.2 – 7 – Bíblia Viva).
Essa mulher do texto acima era uma viúva de um dos profetas de Eliseu. Com a morte de seu marido, não havia dinheiro para pagar as dívidas deixadas pelo finado, e os credores queriam que ela saudasse as dívidas entregando seus dois filhos como escravos. Era comum naquela época a pessoa pagar suas dívidas com um filho ou qualquer outro membro da família caso não tivesse dinheiro.
Ela não tinha como pagar as dívidas e não queria que levassem seus filhos como forma de pagamento. Então ela foi procurar o profeta Eliseu e lhe contou a situação.
Eliseu manda a viúva ir à casa de seus vizinhos e pegar emprestado o máximo de vasilhas possíveis, e a manda ir para casa, fechar a porta, e junto com seus filhos encherem as vasilhas com o pouco de azeite que ela tinha.
E como podemos ver no texto, ela encheu todas as vasilhas que pegou emprestado. Aquela viúva foi contar a Eliseu o que havia ocorrido. Então Eliseu mandou que ela vendesse o azeite, saudasse sua dívida e vivesse com o que sobraria.
O que aquela viúva poderia ter pensado: “tenho pouco azeite e como vou encher as vasilhas”? Ela poderia não ter obedecido à ordem de Eliseu, mas não o fez, ela preferiu ouvir e obedecer à voz de Deus através de Eliseu.
Quantas vezes nos encontramos em situações difíceis, e tentamos logo achar um jeito de reverter o quadro, do nosso jeito, e esquecemo-nos de buscar as orientações de Deus?
Quantas vezes Deus têm falado com você de várias maneiras e você não tem ouvido, e por consequência você não tem obedecido? Como Deus pode trabalhar na sua vida, se Ele não tem permissão para falar com você?
A viúva recusou-se a permitir que as ansiedades e as preocupações humanas lançassem dúvidas sobre a providência e a fidelidade de Deus para com ela e com seus filhos.
Muitas pessoas dizem que andam com Deus e que Deus é o seu porto seguro, mas no primeiro problema jogam tudo para alto. Onde está a obediência e a fé proferida no Deus da provisão?
Certo dia eu li uma frase muito interessante na traseira de um caminhão que dizia assim: “Andar com Deus não é trilhar sem destino, mas é enxergar através do impossível”, ou seja, para andar com Deus tem que ter fé.
Para que você ouça a voz de Deus, você tem que ter comunhão com Ele, e ter a confiança de que Ele supre as suas necessidades, e automaticamente você irá obedecê-lo, porque você estará sensível a ouvir a voz de Deus.
Pr. Anderson e Nete Pruchó
Pastor da Congregação Batista em Limeira, Anchieta – ES
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Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres. (Salmos 126.3).
Um grande abraço!
Pr. Jadeilson Baiense Pinto